Existem algumas teorias sobre como os adoçantes artificiais podem afetar a fome e o apetite, mas a pesquisa científica até o momento não forneceu evidências conclusivas sobre essa questão.
Algumas teorias sugerem que, ao ingerir adoçantes artificiais, o corpo pode se preparar para receber calorias que não virão, e isso pode aumentar a fome. Outra teoria é que os adoçantes artificiais podem afetar as bactérias intestinais e o metabolismo, o que pode levar a alterações no apetite e na ingestão de alimentos.
No entanto, muitos estudos não encontraram uma relação clara entre o consumo de adoçantes artificiais e a fome ou a ingestão de alimentos. Alguns estudos sugerem que o uso de adoçantes artificiais pode até mesmo ajudar a reduzir a ingestão de calorias e a perder peso em alguns casos.
Em resumo, a relação entre adoçantes artificiais e fome é um assunto ainda em estudo e não há consenso científico claro sobre o tema. É importante lembrar que o consumo excessivo de adoçantes artificiais pode ter outros efeitos negativos na saúde, como distúrbios gastrointestinais, dores de cabeça e problemas de sono, entre outros.
Não podemos ainda nos esquecer de outra questão quanto ao consumo de adoçantes artificiais: uso por diabéticos, que não podem consumir açúcar! Aí, é uma questão completamente diferente, pois existe a real necessidade desta substituição. O ideal seria se acostumar a não fazer uso de nenhum adoçante, doutrinando o paladar para o gosto "in natura" dos alimentos a serem consumidos. Mas, caso fique difícil, comece trocando um suco de fruta pela fruta, pois irá aumentar o consumo de fibras e aumentar sua saciedade. E, mesmo assim, caso precisar utilizar um adoçante artificial, prefira o xilitol. Evita ciclamato.
Por Dr. Silvio Paffer
CRM 10.454 - RQE 6171
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