Entramos em Abril, mês nacional de combate à hipertensão, com o ponto alto sendo o dia 26 de abril, quando há eventos nacionalmente para alertar à população sobre os malefícios desta doença que também é fator de risco para outras doenças, principalmente o acidente vascular cerebral, infarto do do miocárdio e insuficiência renal. Dentro em breve estaremos divulgando a programação para a cidade de Recife, com eventos coordenados pelo Departamento de Hipertensão Arterial da Sociedade Brasileira de Cardiologia - Regional Pernambuco, com apoio da Secretaria de Saúde da Cidade de Recife, Centro Municipal de Hipertensão, Diabetes e Oftalmologia Senador José Ermirio de Moraes e Secretaria Estadual de Saúde.
É importante termos em mente que se trata de um problema de saúde pública, pois estamos diante de uma doença com proporções "epidêmicas", uma vez que vemos um número cada vez maior de indivíduos acometidos por esta patologia extremamente democrática, sem distinção de sexo, raça e credo, sendo na sua grande maioria das vezes assintomática, daí sua denominação de "assassina silenciosa" por alguns autores. A população está envelhecendo, quando justamente a hipertensão é mais frequente, porém paradoxalmente vemos indivíduos cada vez mais jovens hipertensos, incluindo crianças. Desta forma, só há uma única maneira de se fazer o seu diagnóstico: realizando sua visita de rotina ao médico! Se formos esperar para procurar o médico quando estejamos "sentindo" algo, certamente estaremos deixando uma grande lacuna no tratamento, permitindo o surgimento de complicações.
A vacinação contra a influenza pode oferecer proteção cardiovascular para certos grupos de pessoas. As doenças cardiovasculares, como a doença arterial coronariana e o acidente vascular cerebral, são uma das principais causas de morte em todo o mundo. A influenza pode levar a complicações respiratórias, mas também pode afetar o coração e o sistema circulatório. Um estudo publicado em 2018 na revista científica "Circulation" descobriu que a vacinação contra a gripe pode reduzir significativamente o risco de hospitalização por insuficiência cardíaca em até 50% em pacientes com mais de 65 anos. Outro estudo publicado em 2019 na revista "JAMA Network Open" descobriu que a vacinação contra a gripe reduz o risco de morte por doença cardiovascular em cerca de 18% em pessoas com mais de 50 anos. Além disso, a vacinação contra a gripe pode ajudar a prevenir complicações da influenza, como a pneumonia, que pode ser particularmente perigosa para pessoas com doenças cardíacas
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