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VACINA CONTRA INFLUENZA PROTEGE AS DOENÇAS CARDIOVASCULARES

  A vacinação contra a influenza pode oferecer proteção cardiovascular para certos grupos de pessoas. As doenças cardiovasculares, como a doença arterial coronariana e o acidente vascular cerebral, são uma das principais causas de morte em todo o mundo. A influenza pode levar a complicações respiratórias, mas também pode afetar o coração e o sistema circulatório. Um estudo publicado em 2018 na revista científica "Circulation" descobriu que a vacinação contra a gripe pode reduzir significativamente o risco de hospitalização por insuficiência cardíaca em até 50% em pacientes com mais de 65 anos. Outro estudo publicado em 2019 na revista "JAMA Network Open" descobriu que a vacinação contra a gripe reduz o risco de morte por doença cardiovascular em cerca de 18% em pessoas com mais de 50 anos. Além disso, a vacinação contra a gripe pode ajudar a prevenir complicações da influenza, como a pneumonia, que pode ser particularmente perigosa para pessoas com doenças cardíacas
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7 MINUTOS DE ATIVIDADE FÍSICA INTENSA É BENÉFICA AO CORAÇÃO E SOBRETUDO PARA A PREVENÇÃO DE DEMÊNCIA

  Sim, 7 minutos de exercício vigoroso pode ser benéfico para o coração e para a saúde em geral. De acordo com a American Heart Association, é recomendado que adultos realizem pelo menos 150 minutos de atividade física moderada ou 75 minutos de atividade física vigorosa por semana para manter uma boa saúde cardiovascular. Estudos mostram que até mesmo pequenas quantidades de atividade física vigorosa, como 7 minutos, podem melhorar a saúde cardiovascular. Isso ocorre porque o exercício vigoroso aumenta a frequência cardíaca e a respiração, o que aumenta o fluxo sanguíneo e a oxigenação dos tecidos. Além disso, o exercício ajuda a diminuir a pressão arterial, reduzir a inflamação e melhorar a sensibilidade à insulina, entre outros benefícios. No entanto, é importante lembrar que qualquer pessoa que deseje começar um programa de exercícios deve consultar um profissional de saúde antes de começar. E, para obter os benefícios de longo prazo, é importante manter uma rotina regular de exercí

Sal Rosa do Himalaia é melhor para o hipertenso?

  O sal rosa do Himalaia é conhecido por ser menos processado e conter uma quantidade maior de minerais em comparação ao sal refinado comum. No entanto, o excesso de consumo de sódio, independentemente da origem, pode estar associado ao aumento da pressão arterial e, por conseguinte, ao risco de hipertensão. A hipertensão é um problema de saúde grave que pode levar a complicações graves como doenças cardiovasculares, acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência renal. É importante lembrar que a dieta e o estilo de vida têm um papel importante no controle da pressão arterial, e o consumo excessivo de sódio é apenas um dos fatores de risco. Além disso, é importante lembrar que não há evidências científicas robustas que comprovem que o sal rosa do Himalaia é mais saudável ou melhor para a saúde do que o sal refinado comum. Por esse motivo, é recomendável seguir as orientações nutricionais e limitar o consumo de sódio, independentemente da origem.

Adoçantes artificiais aumentam a fome?

  Existem algumas teorias sobre como os adoçantes artificiais podem afetar a fome e o apetite, mas a pesquisa científica até o momento não forneceu evidências conclusivas sobre essa questão. Algumas teorias sugerem que, ao ingerir adoçantes artificiais, o corpo pode se preparar para receber calorias que não virão, e isso pode aumentar a fome. Outra teoria é que os adoçantes artificiais podem afetar as bactérias intestinais e o metabolismo, o que pode levar a alterações no apetite e na ingestão de alimentos. No entanto, muitos estudos não encontraram uma relação clara entre o consumo de adoçantes artificiais e a fome ou a ingestão de alimentos. Alguns estudos sugerem que o uso de adoçantes artificiais pode até mesmo ajudar a reduzir a ingestão de calorias e a perder peso em alguns casos. Em resumo, a relação entre adoçantes artificiais e fome é um assunto ainda em estudo e não há consenso científico claro sobre o tema. É importante lembrar que o consumo excessivo de adoçantes artificiai
Pessoal, depois de um longo e tenebroso inverno, estamos retomando nosso blog! Procuraremos trazer informações úteis e atualizadas no tocante à prevenção das doenças cardiovasculares, bem como estilo de vida saudável e o que há de mais novo na Medicina. Aproveito para convidar a nos seguir em nosso instagram, @dr.silviopaffer

ESTOU SENTINDO PALPITAÇÃO! E AGORA... O QUE SERÁ??

A queixa de palpitação é extremamente comum no consultório de cardiologia. E em se tratando de tempos de quarentena e COVID 19, aí é que está presente!! Tem me chamado a atenção a quantidade enorme de pacientes que têm comparecido ao consultório com estas queixas. Mas o que é a palpitação? Se lembrarmos que o nosso coração bate em média cerca de 80 vezes por minuto (o normal é entre 50 e 100 vezes por minuto em um indivíduo adulto em repouso), a sensação de sentir estes batimentos é simplesmente impossível de acontecer a cada batida, senão passaríamos o dia contando estes batimentos... É extremamente comum sentirmos estes batimentos, que é a palpitação, quando estamos muito estressados, seja por um estresse físico (cansaço extremo ou após uma atividade física, por exemplo) ou em situações de estresse. E podemos também sentir batimentos irregulares em nosso coração, que já seria alguma arritmia, ou seja, uma batida fora do ritmo normal. O coração pode ser estimulado a bater mais rápido

Ansiedade em tempos de quarentena

Tem me chamado muito a atenção a imensa quantidade de pacientes que reclamam de ansiedade durante este período de quarentena pela pandemia do COVID 19. Sem medo de errar, mais de 80% de meus pacientes relatam sintomas tais como palpitações, falta de ar e dores no peito todas compatíveis com ansiedade. Muitos fatores contribuem para isto. A mudança de rotina, a falta de encontros sociais, a ausência de uma rotina, que muitas vezes até reclamávamos, mas hoje sabemos como faz falta... Ressalto que estas queixas devem ser pesquisadas, não devendo desvalorizá-las e logo atribuir a "ansiedade" como a causa de tudo, sobretudo em pacientes que tenham fatores de risco para as complicações cardiovasculares, principalmente o infarto. Se você é hipertenso, diabético, portador de níveis elevados de colesterol no sangue, sedentário, esteja acima do peso e tenha uma história de doença coronária em parentes próximos, procure um cardiologista e relate o que está ocorrendo. Aconselhamos sempre